“Ainda que eu ande pelo vale da sombra e da morte, não temerei mal algum, porque tu estás comigo; o teu bordão e o teu cajado me consolam” (Salmos 23:4)
Não estamos sozinhos! Essa é a promessa de Deus para nós. A história mostra que grandes homens de Deus enfrentaram grandes batalhas, contudo, nunca desamparados. Essa afirmação, eu sei, entra em contradição com a linha teológica “moderna” que enfatiza a “prosperidade” como a bênção mais preciosa obtida em Deus. Bênção, aliás, é uma palavra que vem do latim – benedictione – que significa: "favor divino, graça". No âmbito bíblico, significa pedir ou conceder um favor sobrenatural. Ao clamarmos pela bênção de Deus, estamos pedindo aquilo que não conseguiríamos com nosso próprio esforço. Por vezes, fico mesmo encolerizado com as afirmações ocas e sem fundamento bíblico de homens gananciosos, usuários do Evangelho, mercadores da Verdade. Frases como: “Você não nasceu para isso!”, ou “Isso não é de Deus!”. Vejo anúncios de mentiras, engarrafadas em falsidade, com rótulo de “meia verdade”, anunciadas por charlatães, e distribuídos por empresas de fachada – que levam o nome de Cristo por não haver outro com maior credibilidade.
O que diríamos então dos discípulos, martirizados por amor de Cristo? Ou de Paulo? Perseguido sem causa enquanto defendia com todas as suas forças a Obra de seu Senhor. Veja seu curriculum em 2 Coríntios 11:21-28. Ele padeceu necessidade, sofreu em trabalhos, em fadigas, em açoites, em prisões, em perigo de morte, foi açoitado, apedrejado, sofreu naufrágio, fome, sede, foi picado por cobra, etc. Ufa! Estaria ele em pecado? Um homem que deixou tudo por amor de Cristo, que entregou tudo o que possuía, para cumprir o seu chamado. “Onde está a bênção?” Perguntariam alguns! “Cadê a prosperidade na vida dele?” Indagariam outros. Nos tempos que correm, além de todos os seus conhecidos sofrimentos, pesaria sobre o apóstolo ainda a penitência pós-moderna da teologia da prosperidade, implacável e ávida para o condenar.
Não quero me estender muito sobre a vida de Paulo, pois o assunto é outro. Só deixo aqui três de suas afirmações: “Mas em nada tenho a minha vida por preciosa, contanto que cumpra com alegria a minha carreira, e o ministério que recebi do Senhor Jesus, para dar testemunho do evangelho da graça de Deus” (Atos 20:24). ‒ “Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a si mesmo por mim” (Gálatas 2:20). E, a despeito de tudo o que fosse material, terreno e temporário, ele remata: “Porque para mim o viver é Cristo, e o morrer é ganho” (Filipenses 1:21).
Não sou apologista da teologia da miséria – onde um pastor tem que andar de bicicleta para ser aceito como um santo homem de Deus. Também não me escandalizo com pastores que andam num BMW, desde que eles estejam em conformidade com os preceitos do Senhor. O que vandaliza a minha alma é o “mercantilismo” do Evangelho. Banalizar o sangue de Cristo por causa de míseros trocados. Barganhar o sacrifício do Senhor na Cruz, por algumas moedas de prata! Não aceito que o meu Senhor tenha sofrido naquela cruz, com pregos em suas mãos e em seus pés, suando gotas de sangue, doando sua vida, simplesmente para que sejamos ricos, prósperos, bem-sucedidos, ou que o nosso “açougue” tenha progresso (como ouvi outro dia na TV!). Você acredita que Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu único filho para morrer numa cruz, simplesmente para que eu seja dono de um açougue e tenha três ajudantes? Que miséria! Isto sim é que é pobreza! Pobreza de alma, de espírito, de amor e de temor. Eu me recuso a aceitar esta proposta. Eu recuso estes manjares. Porque “não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fomos resgatados da nossa vã maneira de viver…” (1 Pedro 1:18)
O próprio Senhor Jesus afirmou: “Prestem atenção! No mundo vocês vão passar por lutas, por aflições…” (João 16:33). Ele nunca nos prometeu dias sem chuva, noites sem frio. Ele nunca disse que tudo seria “um mar de rosas”. Mas – graças a Deus – Ele concluiu a sentença: “Contudo, animem-se: Eu venci o mundo!”
Deus não “livrou” José da fúria de seus irmãos invejosos, nem das artimanhas da mulher de Potifar, contudo, Deus estava com José, e tudo o que ele fazia prosperava, e os grilhões não foram suficientes para detê-lo. Deus não impediu o jovem Davi de travar uma batalha contra um urso, um leão e um gigante, mas Deus era com ele, e o gigante caiu! Deus não impediu que três jovens de linhagem nobre: Sadraque, Mesaque e Abede-Nego fossem jogados, atados, dentro de uma fornalha sobremaneira acesa, contudo, não sofreram dano algum e, alguém viu além desses três jovens, um quarto homem, e seu aspecto era como um “filho dos deuses”. Deus não impediu que Daniel fosse lançado na cova de leões famintos, mas eles não lhe fizeram mal, porquanto o anjo do Senhor estava lá, e fechou a boca dos leões. Deus estava com Neemias quando este intercedeu junto ao rei Artaxerxes a favor de seu povo, e ainda que o rei enviasse cartas aos governadores de outros reinos para que ele pudesse passar sem impedimento, e mais ainda que conseguisse madeira para reedificar as portas do templo e os muros da cidade assolada, e graças às graciosas mãos de Deus sobre a vida dele, Neemias foi atendido em todos os seus pedidos. Deus não impediu que Jó passasse por lutas e sofrimento extremos, porém Deus era com Ele, e em tudo foi Jó restituído, e ainda pôde dizer do Senhor, admirado: “Antes eu te conhecia de ouvir falar, mas agora te vêem os meus olhos!” Nem mesmo Jesus passou por este mundo sem enfrentar oposição ou contradição, contudo, o Pai o ungiu com o Espírito Santo e com virtude, e Ele andou fazendo bem, e curando a todos os oprimidos do diabo, porque Deus era com ele.
Não sei que tipo de sofrimento você tem enfrentado; talvez a inveja de homens ardilosos, contendas e discórdias, prisões, gigantes, fornalhas, leões famintos, ou talvez os seus familiares estejam em apuros, lutas, talvez enfrentando a dor da perda, sofrimento.
Jesus nunca nos disse que tudo seria um mar de rosas! Mas Ele nunca nos deixa só!
A presença de Deus faz toda a diferença em nossas vidas: Nos consola, nos dirige, nos orienta, nos anima, nos fortalece, nos refrigera, nos impulsiona, nos estimula, nos traz paz.
Paz, não é ausência de guerras. Paz verdadeira é o descanso na alma em momentos de tribulação!
“Você nunca saberá que Deus é tudo o que você precisa, até que ele seja tudo o que você tiver” (Rick Warren)
“Em obras!”
Joci
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segunda-feira, 15 de novembro de 2010
sábado, 6 de novembro de 2010
Adorando a Deus em espírito e em verdade!
Ontem (05/11), estive no 6º Congresso de Louvor & Adoração, em Apucarana-PR, com a participação do Ministério Vineyard. O pr. Fabiano, lider e vocalista do grupo ministrou e, através de suas experiências pessoais, levou-nos a compreender com mais profundidade um “estilo” de adoração pouco difundido nas igrejas: a adoração sacrificial.
Isso mesmo! A adoração genuína, mesmo em meio às crises, lutas ou adversidades. Temos visto, nos últimos tempos, muita gente recorrendo ao Evangelho de Cristo, mas pelos motivos errados. O que deve nos atrair aos pés da Cruz é o próprio sacrifífio do Calvário, e não as bênçãos adjacentes dessa conquista gloriosa!
Adoramos a Deus quando está tudo bem, e não temos motivos nenhuns para não fazê-lo! Entretanto, quando tudo parece contrário, quando o mar parece não querer se abrir, quando o anjo não vem agitar as águas, quando parece que o universo conspira contra nós, quando os ventos são contrários, quando a tempestade nos assola, ou o deserto nos fustiga, não encontramos forças para adorar ao Rei.
Devemos adorá-lo por aquilo que ele é, e não por aquilo que ele pode fazer por nós! Essa é a essência da adoração: entrega, rendição, dependência, sujeição. É isso o que o próprio Senhor Jesus quis dizer em João 4.23 - quando disse que o Pai procura para si adoradores que o adorem em espírito e em verdade!
Fui impactado com esta verdade! Estamos mal instruídos, mal acostumados. Como o pr. Fabiano disse: “Nada [nenhuma circunstância adversa] pode mudar o que Cristo significa para mim. Eu o adoro por quem Ele é!”.
Se recorrermos às Escrituras, encontramos um homem [Abraão] que sacrificou o seu filho. Mas no momento de fazê-lo, disse aos seus ajudantes: “Subirei com meu filho e, depois de havermos adorado, voltaremos”(Genesis 22.6). O que era sacrifício para todos, para ele era adoração!
O que dizer de Jó, que imediatamente depois de receber uma enxurrada de más notícias, “se levantou, raspou a sua cabeça, rasgou suas vestes, e lançando-se com o rosto em terra, adorou!” (Jó 1.20,21). Tirou forças de onde só havia morte, cinzas e tristeza, para adorar o seu Deus!
Podemos nos lembrar também de Davi, que orou insistentemente por seu filho [fruto da sua relação com Bate-Seba], mas no instante em que recebe a notícia da morte da criança, “se levantou, lavou-se, ungiu-se, mudou de vestes, entrou na Casa do Senhor e adorou” (2 Samuel 12.20).
Ah! Não podemos esquecer de Paulo e Silas, presos injustamente, por pregarem o Evangelho, enquanto esperavam pela sentença das autoridades locais, “por volta da meia-noite, oravam e cantavam hinos de adoração a Deus” (Atos 16.25).
Senhor, Dá-nos forças para adorá-lo mesmo quando não temos mais forças. Ainda que muitas vezes não entendamos o teu agir [ou o teu silêncio!], mesmo que passemos por dificuldades, injúrias, tristezas, frustrações e decepções. Queremos te adorar! Ajuda-nos a entender que fomos criados com o propósito de adorá-lo, e que nenhuma circunstância desta vida, possa mudar o foco da nossa adoração!
Em obras!
Joci
Isso mesmo! A adoração genuína, mesmo em meio às crises, lutas ou adversidades. Temos visto, nos últimos tempos, muita gente recorrendo ao Evangelho de Cristo, mas pelos motivos errados. O que deve nos atrair aos pés da Cruz é o próprio sacrifífio do Calvário, e não as bênçãos adjacentes dessa conquista gloriosa!
Adoramos a Deus quando está tudo bem, e não temos motivos nenhuns para não fazê-lo! Entretanto, quando tudo parece contrário, quando o mar parece não querer se abrir, quando o anjo não vem agitar as águas, quando parece que o universo conspira contra nós, quando os ventos são contrários, quando a tempestade nos assola, ou o deserto nos fustiga, não encontramos forças para adorar ao Rei.
Devemos adorá-lo por aquilo que ele é, e não por aquilo que ele pode fazer por nós! Essa é a essência da adoração: entrega, rendição, dependência, sujeição. É isso o que o próprio Senhor Jesus quis dizer em João 4.23 - quando disse que o Pai procura para si adoradores que o adorem em espírito e em verdade!
Fui impactado com esta verdade! Estamos mal instruídos, mal acostumados. Como o pr. Fabiano disse: “Nada [nenhuma circunstância adversa] pode mudar o que Cristo significa para mim. Eu o adoro por quem Ele é!”.
Se recorrermos às Escrituras, encontramos um homem [Abraão] que sacrificou o seu filho. Mas no momento de fazê-lo, disse aos seus ajudantes: “Subirei com meu filho e, depois de havermos adorado, voltaremos”(Genesis 22.6). O que era sacrifício para todos, para ele era adoração!
O que dizer de Jó, que imediatamente depois de receber uma enxurrada de más notícias, “se levantou, raspou a sua cabeça, rasgou suas vestes, e lançando-se com o rosto em terra, adorou!” (Jó 1.20,21). Tirou forças de onde só havia morte, cinzas e tristeza, para adorar o seu Deus!
Podemos nos lembrar também de Davi, que orou insistentemente por seu filho [fruto da sua relação com Bate-Seba], mas no instante em que recebe a notícia da morte da criança, “se levantou, lavou-se, ungiu-se, mudou de vestes, entrou na Casa do Senhor e adorou” (2 Samuel 12.20).
Ah! Não podemos esquecer de Paulo e Silas, presos injustamente, por pregarem o Evangelho, enquanto esperavam pela sentença das autoridades locais, “por volta da meia-noite, oravam e cantavam hinos de adoração a Deus” (Atos 16.25).
Senhor, Dá-nos forças para adorá-lo mesmo quando não temos mais forças. Ainda que muitas vezes não entendamos o teu agir [ou o teu silêncio!], mesmo que passemos por dificuldades, injúrias, tristezas, frustrações e decepções. Queremos te adorar! Ajuda-nos a entender que fomos criados com o propósito de adorá-lo, e que nenhuma circunstância desta vida, possa mudar o foco da nossa adoração!
Em obras!
Joci
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
Contando estrelas
A olho nu somos capazes de contar cerca de 6.000 estrelas no céu. Se usarmos um binóculo, mesmo pequeno, ou uma luneta como a de Galileo, esse número é capaz de ultrapassar 30.000. Através do telescópio principal do OAP somos capazes de observar mais de 1.000.000 de estrelas. Quantas estrelas existem no universo? Essa pergunta tem sido formulada há séculos e tem sido objeto constante de estudo dos astrônomos, uma vez que mesmo através dos mais possantes telescópios já fabricados, não conseguimos ver uma ínfima parte das estrelas que acreditamos existir.
GALÁXIAS
Se olharmos para o céu, a noite, vemos as estrelas distribuídas aleatoriamente em nossa volta. Durante muito tempo a humanidade pensou que fosse assim por todo o universo. Hoje sabemos que as estrelas estão distribuídas em grupos imensos, aos quais denominamos galáxias. A distribuição das estrelas nas galáxias se dá de uma forma aparentemente aleatória, assim como a distribuição das galáxias no universo. Nós pertencemos a uma galáxia à qual denominamos Via Láctea, uma galáxia de tamanho médio comparada com outras que vemos. Devido às grandes distâncias envolvidas, até hoje só nos foi possível distinguir pouquíssimas estrelas em outras galáxias. Estimamos que existam entre 200 e 500 bilhões de estrelas na Via Láctea. Se soubermos, mesmo aproximadamente, o número de galáxias do universo, poderemos estimar assim o número de estrelas do universo.
O TELESCÓPIO HUBBLE
Em Dezembro de 1995, por 10 dias consecutivos, o telescópio espacial Hubble manteve-se observando uma pequena região do céu, próxima ao pólo norte celeste, na constelação Ursa Maior, onde até então não se via um único objeto. O resultado dessa imagem de longa exposição foi além do previsto. Foram fotografadas milhares de galáxias, nunca antes vistas, nos mais diversos estágios evolutivos, algumas delas a mais de 12 bilhões de anos-luz da Via Láctea. Com base nessa imagem previu-se entre 2 e 3 milhões de galáxias por grau quadrado do céu, ou seja, entre 80 e 120 bilhões de galáxias possíveis de serem observadas pelo Hubble em todo o universo. O número real de galáxias existentes pode ser bem maior (10 vezes mais?)
Uma outra conclusão a que já se chegou entretanto: O número de galáxias do universo deve ser pelo menos o dobro daquele que se pensava até então. Quantas estrelas existem no universo? Vamos considerar que existam mais de 1 trilhão de galáxias no universo e que cada galáxia possua em média pelo menos 100 bilhões de estrelas. Chegamos assim ao fantástico número de 100 bilhões de trilhões de estrelas, ou mais, no universo.
ALGUNS NÚMEROS PARA COMPARAÇÃO
Fios de cabelo na cabeça humana – 160 a 170 mil
Estrelas na Via Láctea – 200 a 500 bilhões
Galáxias no Universo – 1500 a 2500 bilhões
Células no corpo humano – 50.000 bilhões
Estrelas no Universo – mais de 100 trilhões de bilhões
(http://www.observatorio.ufmg.br/pas08.htm)
“Conta o número das estrelas, chama-as a todas pelos seus nomes.”
(Salmos 147:4)
“Levantai ao alto os vossos olhos: Quem criou estas coisas? Aquele que faz sair o exército de estrelas, uma por uma, e as chama pelo nome.
Por causa da grandeza das suas forças, e da fortaleza do seu poder,
nenhuma delas faltará.”(Isaías 40:26)
"Em obras"
GALÁXIAS
Se olharmos para o céu, a noite, vemos as estrelas distribuídas aleatoriamente em nossa volta. Durante muito tempo a humanidade pensou que fosse assim por todo o universo. Hoje sabemos que as estrelas estão distribuídas em grupos imensos, aos quais denominamos galáxias. A distribuição das estrelas nas galáxias se dá de uma forma aparentemente aleatória, assim como a distribuição das galáxias no universo. Nós pertencemos a uma galáxia à qual denominamos Via Láctea, uma galáxia de tamanho médio comparada com outras que vemos. Devido às grandes distâncias envolvidas, até hoje só nos foi possível distinguir pouquíssimas estrelas em outras galáxias. Estimamos que existam entre 200 e 500 bilhões de estrelas na Via Láctea. Se soubermos, mesmo aproximadamente, o número de galáxias do universo, poderemos estimar assim o número de estrelas do universo.
O TELESCÓPIO HUBBLE
Em Dezembro de 1995, por 10 dias consecutivos, o telescópio espacial Hubble manteve-se observando uma pequena região do céu, próxima ao pólo norte celeste, na constelação Ursa Maior, onde até então não se via um único objeto. O resultado dessa imagem de longa exposição foi além do previsto. Foram fotografadas milhares de galáxias, nunca antes vistas, nos mais diversos estágios evolutivos, algumas delas a mais de 12 bilhões de anos-luz da Via Láctea. Com base nessa imagem previu-se entre 2 e 3 milhões de galáxias por grau quadrado do céu, ou seja, entre 80 e 120 bilhões de galáxias possíveis de serem observadas pelo Hubble em todo o universo. O número real de galáxias existentes pode ser bem maior (10 vezes mais?)
Uma outra conclusão a que já se chegou entretanto: O número de galáxias do universo deve ser pelo menos o dobro daquele que se pensava até então. Quantas estrelas existem no universo? Vamos considerar que existam mais de 1 trilhão de galáxias no universo e que cada galáxia possua em média pelo menos 100 bilhões de estrelas. Chegamos assim ao fantástico número de 100 bilhões de trilhões de estrelas, ou mais, no universo.
ALGUNS NÚMEROS PARA COMPARAÇÃO
Fios de cabelo na cabeça humana – 160 a 170 mil
Estrelas na Via Láctea – 200 a 500 bilhões
Galáxias no Universo – 1500 a 2500 bilhões
Células no corpo humano – 50.000 bilhões
Estrelas no Universo – mais de 100 trilhões de bilhões
(http://www.observatorio.ufmg.br/pas08.htm)
“Conta o número das estrelas, chama-as a todas pelos seus nomes.”
(Salmos 147:4)
“Levantai ao alto os vossos olhos: Quem criou estas coisas? Aquele que faz sair o exército de estrelas, uma por uma, e as chama pelo nome.
Por causa da grandeza das suas forças, e da fortaleza do seu poder,
nenhuma delas faltará.”(Isaías 40:26)
"Em obras"
segunda-feira, 1 de novembro de 2010
¨Estupro psicológico estatal" sobre os cristãos
Não existe qualquer epidemia de violência contra os homossexuais neste país, mas, mesmo que houvesse, nenhuma lei contra opiniões religiosas poderia fazer nada para detê-la, pela simples razão de que, fora dos países islâmicos, casos de violência anti – homossexual por motivo de crença religiosa são a raridade das raridades, e no Brasil até agora não se comprovou nenhum. Rigorosamente nenhum.
Em compensação, a lei tornaria automaticamente criminosos e sujeitaria à pena de prisão milhões de brasileiros honestos, cujo único delito é acreditar na Bíblia. Eles poderiam ser presos não só por ler em voz alta versículos tidos como "homofóbicos", mas por protestar contra qualquer casal gay que, por mera provocação ou genuína falta de autocontrole, se afagasse com a maior impudência dentro de uma igreja, quanto mais numa praça pública.
Os gays, indefesos como todo o restante da população num país que tem 50 mil homicídios por ano, continuariam tão sujeitos quanto agora à truculência de assassinos e estupradores – estes últimos necessariamente homossexuais eles próprios, no caso –, mas estariam protegidíssimos contra o apelo suave do Evangelho que os convoca a mudar de vida. Destruição da comunidade cristã.
Alegar que essa lei (PL122/06) se destina à proteção da comunidade gay é cinismo; ela se destina, isto sim, à destruição da comunidade cristã, sem nada oferecer aos homossexuais em troca, apenas dando à parcela politizada e anti-religiosa deles a satisfação sadista de alegrar-se com a desgraça alheia. Desgraça tanto mais satisfatória, a seus olhos, quanto mais injusta, arbitrária e sem motivo. Se algum dia houve no Brasil uma proposta de lei desprovida de qualquer razão de ser além do puro ódio, é essa. Mas não é somente sobre os cristãos que ela despeja esse ódio. É sobre toda a concepção do Estado democrático, do governo do povo pelo povo. Não há um entre os proponentes dessa lei que o ignore, nem um só que não se regozije com isso.
No Estado democrático, o governo é a expressão da vontade popular e, portanto, da cultura reinante. Ele pode elevá-la e aperfeiçoá-la, mas o próprio fundamento da sua existência consiste em respeitá-la e protegê-la. Na nova concepção imposta pela elite globalista iluminada, o Estado é o "agente de transformação social", a vanguarda da "revolução cultural" incumbida de fazer o povo gostar do que não gosta, aprovar o que não aprova, cultuar o que despreza e desprezar o que cultuava. É o órgão do estupro psicológico permanente, empenhado em chocar, escandalizar e contrariar a alma popular até que esta se renda, vencida pelo cansaço, e passe a aceitar como decreto da Providência, como fatalidade natural inevitável, o que quer que venha da burocracia dominante.
Olavo de Carvalho, jornalista e filósofo
Fonte: Diário do Comércio – Missão Portas Abertas
Em compensação, a lei tornaria automaticamente criminosos e sujeitaria à pena de prisão milhões de brasileiros honestos, cujo único delito é acreditar na Bíblia. Eles poderiam ser presos não só por ler em voz alta versículos tidos como "homofóbicos", mas por protestar contra qualquer casal gay que, por mera provocação ou genuína falta de autocontrole, se afagasse com a maior impudência dentro de uma igreja, quanto mais numa praça pública.
Os gays, indefesos como todo o restante da população num país que tem 50 mil homicídios por ano, continuariam tão sujeitos quanto agora à truculência de assassinos e estupradores – estes últimos necessariamente homossexuais eles próprios, no caso –, mas estariam protegidíssimos contra o apelo suave do Evangelho que os convoca a mudar de vida. Destruição da comunidade cristã.
Alegar que essa lei (PL122/06) se destina à proteção da comunidade gay é cinismo; ela se destina, isto sim, à destruição da comunidade cristã, sem nada oferecer aos homossexuais em troca, apenas dando à parcela politizada e anti-religiosa deles a satisfação sadista de alegrar-se com a desgraça alheia. Desgraça tanto mais satisfatória, a seus olhos, quanto mais injusta, arbitrária e sem motivo. Se algum dia houve no Brasil uma proposta de lei desprovida de qualquer razão de ser além do puro ódio, é essa. Mas não é somente sobre os cristãos que ela despeja esse ódio. É sobre toda a concepção do Estado democrático, do governo do povo pelo povo. Não há um entre os proponentes dessa lei que o ignore, nem um só que não se regozije com isso.
No Estado democrático, o governo é a expressão da vontade popular e, portanto, da cultura reinante. Ele pode elevá-la e aperfeiçoá-la, mas o próprio fundamento da sua existência consiste em respeitá-la e protegê-la. Na nova concepção imposta pela elite globalista iluminada, o Estado é o "agente de transformação social", a vanguarda da "revolução cultural" incumbida de fazer o povo gostar do que não gosta, aprovar o que não aprova, cultuar o que despreza e desprezar o que cultuava. É o órgão do estupro psicológico permanente, empenhado em chocar, escandalizar e contrariar a alma popular até que esta se renda, vencida pelo cansaço, e passe a aceitar como decreto da Providência, como fatalidade natural inevitável, o que quer que venha da burocracia dominante.
Olavo de Carvalho, jornalista e filósofo
Fonte: Diário do Comércio – Missão Portas Abertas
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