sábado, 6 de novembro de 2010

Adorando a Deus em espírito e em verdade!

Ontem (05/11), estive no 6º Congresso de Louvor & Adoração, em Apucarana-PR, com a participação do Ministério Vineyard. O pr. Fabiano, lider e vocalista do grupo ministrou e, através de suas experiências pessoais, levou-nos a compreender com mais profundidade um “estilo” de adoração pouco difundido nas igrejas: a adoração sacrificial.

Isso mesmo! A adoração genuína, mesmo em meio às crises, lutas ou adversidades. Temos visto, nos últimos tempos, muita gente recorrendo ao Evangelho de Cristo, mas pelos motivos errados. O que deve nos atrair aos pés da Cruz é o próprio sacrifífio do Calvário, e não as bênçãos adjacentes dessa conquista gloriosa!

Adoramos a Deus quando está tudo bem, e não temos motivos nenhuns para não fazê-lo! Entretanto, quando tudo parece contrário, quando o mar parece não querer se abrir, quando o anjo não vem agitar as águas, quando parece que o universo conspira contra nós, quando os ventos são contrários, quando a tempestade nos assola, ou o deserto nos fustiga, não encontramos forças para adorar ao Rei.

Devemos adorá-lo por aquilo que ele é, e não por aquilo que ele pode fazer por nós! Essa é a essência da adoração: entrega, rendição, dependência, sujeição. É isso o que o próprio Senhor Jesus quis dizer em João 4.23 - quando disse que o Pai procura para si adoradores que o adorem em espírito e em verdade!

Fui impactado com esta verdade! Estamos mal instruídos, mal acostumados. Como o pr. Fabiano disse: “Nada [nenhuma circunstância adversa] pode mudar o que Cristo significa para mim. Eu o adoro por quem Ele é!”.

Se recorrermos às Escrituras, encontramos um homem [Abraão] que sacrificou o seu filho. Mas no momento de fazê-lo, disse aos seus ajudantes: “Subirei com meu filho e, depois de havermos adorado, voltaremos”(Genesis 22.6). O que era sacrifício para todos, para ele era adoração!

O que dizer de Jó, que imediatamente depois de receber uma enxurrada de más notícias, “se levantou, raspou a sua cabeça, rasgou suas vestes, e lançando-se com o rosto em terra, adorou!” (Jó 1.20,21). Tirou forças de onde só havia morte, cinzas e tristeza, para adorar o seu Deus!

Podemos nos lembrar também de Davi, que orou insistentemente por seu filho [fruto da sua relação com Bate-Seba], mas no instante em que recebe a notícia da morte da criança, “se levantou, lavou-se, ungiu-se, mudou de vestes, entrou na Casa do Senhor e adorou” (2 Samuel 12.20).

Ah! Não podemos esquecer de Paulo e Silas, presos injustamente, por pregarem o Evangelho, enquanto esperavam pela sentença das autoridades locais, “por volta da meia-noite, oravam e cantavam hinos de adoração a Deus” (Atos 16.25).

Senhor, Dá-nos forças para adorá-lo mesmo quando não temos mais forças. Ainda que muitas vezes não entendamos o teu agir [ou o teu silêncio!], mesmo que passemos por dificuldades, injúrias, tristezas, frustrações e decepções. Queremos te adorar! Ajuda-nos a entender que fomos criados com o propósito de adorá-lo, e que nenhuma circunstância desta vida, possa mudar o foco da nossa adoração!

Em obras!

Joci

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