quinta-feira, 16 de setembro de 2010

“Pensai nas coisas que são de cima, e não nas que são da terra” (Colossenses 3:2)

Estava assistindo uma reportagem sobre mães que acompanham os filhos em suas profissões de risco. Vi a reportagem de uma mãe que viajava com seu filho caminhoneiro, vivendo os perigos e as tensões do asfalto, bem como desfrutando das belas paisagens, e das boas experiências vividas na “boleia” do caminhão. Vi também uma mãe que voou num avião da esquadrilha da fumaça, da qual seu filho é piloto. Que aventura! Vi ainda uma mãe que saltou de pára-quedas para acompanhar o filho, satisfazendo o desejo do rapaz, praticante do esporte radical. Teve uma mãe que enfrentou os perigos do mar para fazer companhia ao seu valente filho pescador. Todas elas mostraram muito fibra, muita coragem e, acima de tudo, muito amor pelos filhos.

Entretanto, a mãe que saltou com o filho pára-quedista, relembrando o momento do salto disse algo que chamou minha atenção. Ela estava muito nervosa na “porta” do avião, por conta do vento forte que sentia contra o seu rosto. Entretanto, num ápice de coragem, respirou fundo e saltou – ainda que de olhos fechados – naquele vazio. A mulher disse que a experiência foi inesquecível. Ela começou a descrever a sensação de “voar”, dizendo: “Lá em cima você sente paz. Você olha lá de cima, e percebe que tudo é muito pequeno. Lá em cima não existe dívida, sofrimento, tormento, problemas. Só existe paz!”

Hoje, particularmente, no momento em que comecei a ver esse programa estava pensando na vida. Pensando em algumas coisas que precisam ser resolvidas com certa urgência. Coisas que – na minha visão terrena e limitada – parecem tão importantes. Estava tentando achar soluções humanas para as coisas que [tenho a convicção] só podem ser resolvidas de forma sobrenatural. Deus é incrível, não é mesmo? Ele fala com seus filhos de diversas maneiras. Basta estarmos conectados com Ele. “Obrigado Pai, pelo teu cuidado constante!”
Essa semana, especialmente, tenho recorrido aos salmos de Davi, buscando refúgio e sossego para o meu coração. Lá, naquele manancial, descobri uma fonte de paz. Um refúgio. Uma Rocha!

“Desde os confins da terra clamo por ti, no abatimento do meu coração. Leva-me para a rocha que é mais alta do que eu.” (Salmos 61:2)
“Quanto a mim, bom é estar junto a Deus; no Senhor Deus ponho a minha confiança”
“O Senhor é a minha rocha, a minha cidadela, o meu libertador; o meu Deus, o meu rochedo em que me refugio; o meu escudo, a força da minha salvação, o meu baluarte”
“O Senhor é o meu baluarte e o meu Deus, o rochedo em que me abrigo”
“Pois em ti, Senhor Deus, estão fitos os meus olhos: em ti confio” *

Talvez esta reflexão seja para você. Você tem enfrentado lutas? Tempestades? Tem atravessado desertos? Vales? Eleve os seus pensamentos até os céus. Lembra da mãe do pára-quedista? “Lá em cima só existe paz!” Lá do alto [onde estamos escondidos com Cristo em Deus” – Colossenses 3:3] olhamos para os “gigantes” que amedrontam nossa alma, e eles parecem insignificantes. Eles se tornam minúsculos, como insetos, como gafanhotos. Viva pela fé!

‒ A fé pisa no vazio e encontra uma Rocha!
“Em obras”
Joci


*(Referências: Salmos 18:2 / 73:28 / 94:22 / 141:8)

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